A extinção pode ser conceituada como a perda de uma espécie. Já a irradiação adaptativa é o aumento de espécies ancestrais, as quais diversificam e ocupam outros habitats. Quando o número de indivíduos de uma determinada espécie diminui é denominado de “extinção”, porém quando a taxa aumenta ocorre a irradiação adaptativa (RIDLEY, 2007).
As extinções de menor escala podem
ser de origem evolutiva, na qual um filo é extinto por não se adaptar ao meio e
podem ser por inserção de patógenos, na qual uma doença nova causa uma grande
quantidade de mortes. As extinções em massa são as extinções que mais
eliminaram a vida da Terra. Suas causas podem ser a redução de nutrientes, o
que diminuiria os consumidores primários, posteriormente os secundários e
causaria um grande impacto no ecossistema; outra causa poderia ser a diminuição
de oxigênio, uma vez que grande parte da vida depende dele; poderia ser causado
também pelo vulcanismo, o qual lançaria poeira na atmosfera e ao cobriria
parcialmente do Sol, isto resfriaria a Terra e impediria a fotossíntese,
matando as plantas, seus consumidores e desequilibrando o ecossistema,
entretanto, para que isto ocorra é necessária uma erupção de enorme porte;
outro tipo de extinção em massa é a de impactos de meteoritos, o que poderia
causa uma onda de destruição, além de incêndios e de tsunamis (SCHULTZ, 2010).
Na história do planeta Terra já
ocorreram muitas extinções. Segundo Schultz
(2010), essas são as cinco maiores e estão ordenadas em ordem cronológica: a
primeira ocorreu entre o Ordoviciano e o Siluriano e está relacionada á
glaciação. A extinção ocorrida entre o Devoniano e o Carbonífero está
relacionada com mudanças no nível do mar, anoxia e estes eventos estão
relacionados a uma glaciação. A extinção ocorrida entre o Permiano e o
Triássico está ligada ao continente Pangea, que fundiu climas, faunas e floras
diferentes, além do aumento do nível do mar e vulcanismo. A extinção ocorrida entre
o Triássico e o Jurássico provavelmente foi causada por resfriamento global e
impacto de meteorito. A extinção ocorrida entre o Cretáceo e o Paleogeno
(antigo K/T) ocorreu devido a um impacto de meteorito, sendo as evidências uma
cratera na Península de Yukatán, no México, e uma camada de irídio, elemento
raro na Terra e abundante em cometas.
Porém, conforme Ridley (2007), embora
existam várias extinções, após cada ciclo de extinção há a criação de novas
espécies. Conforme Ridley (2007), a irradiação ocorre quando certo número de
indivíduos de uma espécie origina uma maior variedade e quantidade de
indivíduos capazes de ocupar outros nichos.
Após uma extinção ocorrem
substituições evolutivas, nas quais um grupo irradiado ocupa o lugar de um
extinto. As irradiações podem ocorrer
pela colonização de áreas em que não há competidores, pela substituição ou
extinção dos competidores ou até explorando uma barreira ou recurso inexplorado
(RIDLEY, 2007).
Bibliografia:
RIDLEY, M. As evidências da Evolução
. In:__. Evolução. 3 ed. Artmed, 2007. Cap. 3, p.
66-100.
__. Extinção e Irradiação. In:__.
Evolução. 3 ed. Artmed, 2007. Cap. 23, p.
663-700.
SCHULTZ,
C. L. Extinções. In: CARVALHO, I. S. (Coord.). Paleontologia: Conceitos
e Métodos. 3ª ed. V.1. Rio de Janeiro, 2010. Cap. 10, p. 163-180.
Nenhum comentário:
Postar um comentário