Sistemas deposicionais
Segundo Suguio (2012), os sistemas deposicionais são:
Ambientes
desérticos: possui uma vasta
região sem vegetação, o que dificulta a vida e a sua proliferação. Nestes
lugares a taxa de evaporação é maior que a de precipitação, sendo comum a ação
do vento, tanto como transportador, quanto agente erosivo. Os desertos podem
ser quentes, onde há muita pressão atmosférica e pouca precipitação; polares,
caracterizados por espessas camadas de gelo; ou costeiros, no qual as correntes
oceânicas frias originam um deserto litorâneo (SUGUIO,
2012).
Ambientes
glaciais: atualmente, está restrito
aos polos e aos picos de montanhas. Os ambientes possuem um alto número de
geleiras e gelo. O principal agente geológico destes ambientes é o gelo
(SUGUIO, 2012).
Ambiente
fluvial: os principais modeladores do relevo neste sistema
são os rios. Um rio é um fluxo canalizado. O principal agente geológico deste
sistema deposicional é a água (SUGUIO,
2012).
Ambiente
lacustre: são denominadas de
lagos, as porções de águas cercadas por massas continentais, em geral com fluxo
tranquilo e em geral doce (existem exceções). Devido ao fato da água ser calma
e oxigenada, seus sedimentos podem conter fósseis (SUGUIO, 2012).
Ambiente
deltaico: compreende vários
deltas independentes, porém relacionados entre si. A função do delta é ligar um
rio a um corpo de água maior e permanente (SUGUIO, 2012).
Ambiente lagunar: uma laguna é definida como um corpo raso de água, próximo
à costa, porém separado do mar por bancos de areia. Podem ser de água doce, ou
salgada (SUGUIO, 2012).
Ambiente estuarino: um estuário é um corpo de água, que é costeiro e que
mantém contato com o oceano (SUGUIO, 2012).
Ambiente de praia: ambiente com sedimentos arenosos inconsolidados e um corpo
aquoso com ondas (SUGUIO, 2012).
Estratigrafia de
Sequências
Estratigrafia: parte da Geologia responsável por estudar os
estratos rochosos, em respeito a sua gênese e organização temporal (HOLZ, 2012).
Litoestratigrafia: estuda o empilhamento e a correlação entre litologias,
tanto sedimentares, quanto ígneas e metamórficas (HOLZ,
2012).
Bioestratigrafia: utiliza os fósseis encontrados nos estratos, com intuito
de data-los e correlaciona-los (HOLZ, 2012).
Estratigrafia de Sequências: Estuda as subdivisões de uma Bacia Sedimentar, nas
suas sequências e discordâncias (HOLZ,
2012).
Bacia
Sedimentar: Áreas subsididas, na
qual prevalece o acúmulo de sedimento (HOLZ,
2012).
Discordância: superfície erodida, na qual não há deposição (HOLZ, 2012).
Registro
Fóssil
Segundo
Simões et al. (2010), o
registro fóssil é incompleto, nem todas as espécies viventes estão preservadas
nas camadas, incluindo o fato da fossilização ser um processo raro
de se ocorrer.
A completude do registro fóssil,
diz respeito dos táxons conhecidos preservados nos fósseis. No registro podem conter
organismos de diversos períodos em um mesmo estrato rochoso, o que é denominado
de Mistura Temporal. Porém, pode haver uma aglutinação de organismos, os quais
eram de outros hábitats, no entanto fossilizaram juntos. Isto é denominado de
Mistura Espacial (SIMÕES et al., 2010).
Bibliografia:
HOLZ, M. Introdução:
O que é Estratigrafia? E Estratigrafia de Sequências?. In:_. Estratigrafia
de Sequências: Histórico, Princípios e Aplicações. Rio de Janeiro:
Editora Interciência, 2012. Cap. 1, p.2-48.
SIMÕES,
M. G.; RODRIGUES, S. C.; BERTONI-MACHADO, C.; HOLZ, M. Tafonomia: processos e
ambientes de fossilização. In: CARVALHO, I. S. (Coord.). Paleontologia: Conceitos
e Métodos. 3ª ed. V.1. Rio de Janeiro, 2010. Cap. 3, p. 19-51.
SUGUIO,
K. Ambientes de Sedimentação e Fácies Sedimentares. In:__. Geologia Sedimentar. Editora Blucher. Cap. 8, p. 205-288.
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