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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Bioestratigrafia e Datação Relativa

  Segundo Holz (2012), a Estratigrafia é a parte da Geologia responsável por estudar os estratos rochosos, quanto a sua gênese e organização temporal, sendo que seu estudo contempla tanto as rochas sedimentares, quanto as ígneas e as metamórficas.

  A Estratigrafia também é usada como ferramenta para correlação de estratos. Esta é a função paleontológica da Bioestratigrafia na Estratigrafia (ZERFASS et al., 2008). A Bioestratigrafia também pode ser usada na datação relativa. Para este fim, são comparadas as associações de microfósseis, que viveram em determinada idade geológica (ZERFASS et al., 2008).  

  De forma mais aprofundada, a Litoestratigrafia é embasada somente no estudo e correlação entre rochas, sedimentares ou não. A Bioestratigrafia compara o conteúdo fossilífero entre estratos, com intuito de correlaciona-los ou data-los, ou seja, a Bioestratigrafia usa um parâmetro paleontológico. A Aloestratigrafia utiliza discordâncias, ou seja, estuda a superfície limite de uma sequência. A Cronoestratigrafia é a parte da Estratigrafia responsável pela datação dos estratos (HOLZ, 2012).

  A Bioestratigrafia possibilitou dividir a Estratigrafia em três partes. A primeira parte reconhece as sucessões litológicas e fossilíferas. A segunda parte correlaciona as suceções em diferentes localidades. A terceira parte verifica semelhanças geológicas na idade e nas formações, além de semelhanças biológicas nas associações fossilíferas (MCGOWRAN, 2005). 

 

Bibliografia:

 

HOLZ, M. Da fácies à Sequência Deposicional: Tratando Unidades Sedimentares. In:_. Estratigrafia de Sequências: Histórico, Princípios e Aplicações. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2012. Cap 2, p.49-80.

 

__. Introdução: O que é Estratigrafia? E Estratigrafia de Sequências?. In:_. Estratigrafia de Sequências: Histórico, Princípios e Aplicações. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2012. Cap 1, p.2-48.

 

MCGOWRAN, B. Biogeohistory and the Development of Classical Biostratigraphy. In: __. Biostratigraphy: Microfossils and Geological Time. 1ª ed. Cambridge University Press, 2005. Cap.1, p.1-18.

 

ZERFASS, G. S. A.; ANDRADE, E. J. Foraminíferos e Bioestratigrafia: uma abordagem didática. Terra e Didática, vol. 3, n.1, p.18-35, 2008.

 

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