Tempo Geológico

  O planeta Terra existe há aproximadamente 4,56 bilhões de anos. Esta idade é baseada na datação de zircões encontrados na Austrália e no Canadá. Entretanto, os primeiros registros de vida datam de 3,8 bilhões de anos (ALMEIDA et al., 2010).

 Todo fóssil é um registro de vida na Terra. Considerando a evolução, estes restos e vestígios são ótimos para determinar a idade das rochas (ROHN, 2010).

  A idade da Terra e baseada em intervalos de tempo, com alguma característica marcante nas rochas ou nos fósseis. Esses intervalos geocronológicos são: os Éons, as Eras, os Períodos, as Épocas e as Idades (ALMEIDA et al., 2010).

  Após a datação das rochas e fósseis no tempo geológico, essas informações ajudam a construir a Escala de Tempo Geológico, contida na Tabela Cronoestratigráfica Internacional. Essa Tabela começou a ser construída no século XIX (ALMEIDA et al., 2010), e é atualizada até hoje (ROHN, 2010).

   Nem sempre a Terra foi como a conhecemos hoje (ALMEIDA et al., 2010). Ao longo do tempo geológico ocorreram mudanças, tanto geológicas, como biológicas (ALMEIDA et al., 2010). Podemos dizer que os processos evolutivos estão ligados aos processos geológicos de mudanças da Terra (POUGH et al., 2008). Portanto, a evolução da vida, depende inteiramente do ambiente e de sua geologia, os quais mudam lentamente no tempo geológico (POUGH et al., 2008).

Figura 1: Representa a Tabela de Tempo Geológico. Disponível em:  https://stratigraphy.org/chart. Acesso em: 13 de Julho de 2020.

 

Bibliografia:

ALMEIDA, J. A. C.; BARRETO, A. M. F. O Tempo Geológico e Evolução da Vida. In: CARVALHO, I. S. (Coord.). Paleontologia: Conceitos e Métodos. 3ª ed. v.1. Rio de Janeiro, 2010. Cap. 7, p. 93-109.

 

ROHN, R. Uso Estratigráfico dos Fósseis e Tempo Geológico. In: CARVALHO, I. S. (Coord.). Paleontologia: Conceitos e Métodos. 3ª ed. v.1. Rio de Janeiro, 2010. Cap. 6, p. 79-92.

 

POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. Diversidade, Classificação e Evolução dos Vertebrados. In:__.  A vida dos Vertebrados. 4ª ed. Ateneu Editora São Paulo, 2008. Cap.1, p. 2-15.